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Oficinas

DA PRODUÇÃO À RECEÇÃO : OFICINAS TEMÁTICAS I

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INÁCIA CRUZ

Atriz, contadora de histórias e animadora/técnica psicossocial

Cursou Teatro no ESMAE e entre 2001 e 2006 fez parte de diversas companhias teatrais, Alex Brandão, companhia residente no Teatro Sá da Bandeira onde durante um ano fez parte do elenco da peça Os Miseráveis; Entretanto Teatro; TicTac Teatro; Teatro Bruto; colaborou com a companhia JLUD (República Checa) e fez workshops em Teatro Físico com a companhia Wolf (Escócia).

Entre 2003 e 2008 foi técnica psicossocial no Centro de Reinserção a Adolescentes Grávidas em Risco no Porto, e entre 2009 e 2012 trabalhou como técnica ocupacional nos Albergues Noturnos do Porto.

Fundou em 2012 o projeto artístico Arco-Íris dos Contos, através do qual a promoção literária se traduz na teatralização de histórias infantis de tradição oral portuguesa e europeia, na adaptação de obras literárias, na dinamização de espaços museológicos, na realização de oficinas formativas de expressões para crianças, docentes e educadores, percorrendo deste modo, escolas básicas do 1º, 2º e 3º ciclo, jardins-de-infância, bibliotecas, museus, festivais, livrarias e feiras do livro em todo país.

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CARLOS GRANJA

Professor e Escritor

Nasceu em Ovar no outono de 1975. Começou a escrever poemas aos 9 anos e aos 11 anos recebeu uma máquina de escrever. É professor do 1° ciclo de escolaridade há 21 anos. Depois de fazer a Licenciatura para a docência no Ensino Básico- variante de Português e Inglês, na Escola Superior de Educação de Viseu, regressou aos estudos, 20 anos mais tarde, para frequentar o Mestrado em Estudos Clássicos na Faculdade de Letras de Coimbra. Fez uma Pós-Graduação em Leitura, Aprendizagem e Integração das Bibliotecas nas Atividades Educativas na Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto. Está a frequentar o Doutoramento em Estudos Literários na Universidade de Aveiro e está a redigir dissertação na mesma Universidade para o Mestrado em Educação e Formação - ramo de Administração e Políticas Educativas. O seu gosto pela escrita abrange todos os géneros, tendo 20 livros publicados (entre poesia e literatura para a infância) nos 7 anos que leva de vida literária. É o programador do Festival Literário de Ovar desde a sua primeira edição e organiza eventos literários e culturais no Museu de Ovar. Tem um programa de rádio sobre literatura na AV FM (A ler é que a gente se ouve) e um programa sobre a atualidade com diversos convidados ao longo do mês (Sobre tudo e sobre nada). Cometeu a loucura de abrir uma livraria em Ovar (Doninha Ternurenta) e de fundar uma editora. A paixão pelos livros, sempre incompleta, é uma forma de acreditar no mundo e nas pessoas, e de duvidar de todas as certezas.

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AIDA ALVES

Diretora de Serviços da Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva

cronista na rubrica “Voz às bibliotecas” no jornal Correio do Minho

Aida Alves é licenciada em Português Ensino, pela Universidade do Minho (1996), pós-graduação em Ciências Documentais pela Universidade do Porto (1999), Curso de Estudos Avançados em Métodos de Investigação em Biblioteconomia e Documentação do Programa de Doutoramento da Universidade de Salamanca (2002), Programa de Formação em Gestão Pública (FORGEP) pela Universidade do Minho (2018). Foi docente convidada da Faculdade de Filosofia da Universidade Católica Portuguesa nos cursos de licenciatura e Pós-Graduação em Ciências da Informação e Documentação. Foi formadora da Associação Portuguesa de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas. É Diretora de Serviços da Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva, em Braga, desde 2007. É cronista na rubrica “Voz às bibliotecas” no jornal Correio do Minho, desde 2015.

27 junho - 09h00-17h00

19 junho - 18h00-21h00

Segredos dos contadores de histórias

Ser contador ou contadora é como um arquivo onde gerações e gerações armazenam a sua memória. Um/a guardião/ã da nossa memória coletiva enquanto povo num perpetuar de saberes, costumes para não esquecermos quem somos.

A oficina de narração e dramatização de histórias para a infância, destinada a todos os que se sentem motivados para aperfeiçoar a arte de contar histórias, pretende dar resposta a questões como: Qual é o Conto do Contador de Histórias? O Literário ou o Popular? Qual a diferença em ler um conto e contar um conto? Quais e como trabalhar os elementos do conto?

Nesta oficina desafiam-se os formandos a ingressarem numa viagem pelo mundo criativo da narração oral e a interagirem com a teatralização de histórias infantis. Serão dadas a conhecer diferentes técnicas como jogos dramáticos, expressão plástica, improviso, manipulação da voz, recriação de histórias na vertente lúdica e pedagógica.

06 junho - 09h00-17h30

Livros, Autores e a Mediação de Leitura e de Escrita

A leitura é das mais nobres atividades que a humanidade desenvolveu. Ao longo dos séculos, os livros permitiram que as gerações vindouras pudessem conhecer o passado, culturas e costumes, acontecimentos e história, a progressão geográfica, a filosofia e os pensamentos, políticas e regimes políticos, foi através dos livros que nos foi permitido conhecer o mundo sem sairmos de casa, da terra onde vivemos. Com a revolução industrial, um novo paradigma de educação apareceu, onde as crianças puderam ter o direito a aprender, de forma justa e equilibrada, entre todos. O mundo não oferece as mesmas oportunidades para todos. A escola em África não tem as mesmas condições da escola na Europa, por exemplo. Mas a verdade é que as sociedades passaram a valorizar muito mais a importância de uma educação para todos.

Compreender os formatos que estão adjacentes à produção da escrita criativa, recorrendo a estratégias simples para o desenvolvimento de textos, percebendo que este processo necessita de inspiração, mas também de muita dedicação, percebendo que é através da leitura que se consolida a arte de escrever. Interessa fornecer aos formandos ferramentas capazes de motivar as crianças e os jovens para estas atividades, conscientes da dificuldade que estes tempos impõem, mormente pela concorrência dos meios tecnológicos e de eventos de entretenimento que os afastam dos livros. Portanto, de forma lúdica, mas igualmente enriquecedora, pretende-se dotar os formandos da capacidade de não desistência perante os enormes obstáculos surgidos nesta área de ação, acrescentando as ferramentas necessárias para a mediação de leitura. É fundamental tomar contacto com formas diversificadas de abordar a leitura e os modos de interpretação e compreensão textual, especificamente os textos literários.

 

05 junho - 18h00-20h00

Eventos permeados pela leitura e pela literatura

Programação cultural e literária, dinâmica e inovadora, precisa-se!

Objetivos: 1) Identificar as diferentes áreas da programação cultural desenvolvidas nas bibliotecas de leitura pública, com especial foco para a promoção do livro e da leitura; 2) Ter consciência das tendências do panorama cultural em Portugal; 3) conhecer as várias fases da produção, atribuindo-lhes recursos, responsabilidades e tempos; 4) Desenvolver uma autonomia no pensamento e estimular a análise crítica.

Conteúdos: Início do processo de planeamento. Desenvolvimento e interpretação da Ideia-conceito. Que equipa, recursos e stakeholders necessito? Desenvolvimento do conceito e início da formação do mapa de programação. Avaliação de recursos humanos, materiais e temporais e estratégias. Atribuição de responsabilidades. Tipos de espaço e equipa do espaço. Interpretação de riders técnicos. Análise e reflexão crítica do evento. Balanço do módulo. Como criar modelos de avaliação que perdurem e se tornem instrumentos úteis em eventos futuros.

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RAQUEL RAMOS

Coordenadora Interconcelhia da Rede de Bibliotecas Escolares no distrito de Viana do Castelo e concelho de Esposende

É mestre em Gestão da Informação e Bibliotecas Escolares (2011), pela Universidade Aberta; pós-graduada em Valorização Técnica Orientada para a Administração Escolar (2008), pela Universidade Católica Portuguesa e licenciada em Línguas e Literaturas Modernas, vertente Inglês e Alemão (1992), pela UTAD.

Trabalha como professora de Inglês e Alemão do 3º ciclo e Ensino Secundário desde 1992 na Escola Básica e Secundária de Vila Nova de Cerveira e desempenha funções de Coordenadora Interconcelhia da Rede de Bibliotecas Escolares no distrito de Viana do Castelo e concelho de Esposende, desde 2007.

É formadora na área da leitura e das bibliotecas escolares e, nessa qualidade, colabora com a Universidade Aberta no programa de Aprendizagem ao Longo da Vida. Escreve para crianças e jovens desde 2014, tendo publicado até ao momento sete livros. Casada e mãe de três filhas.

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DIANA MARIA MARTINS

Instituto de Educação

Universidade do Minho (UM)

Doutora em Estudos da Criança, na especialidade de Literatura para a Infância, no Instituto de Educação, na Universidade do Minho, com um trabalho de investigação em torno do livro-brinquedo intitulada O Lugar do Livro-brinquedo na Infância e na Literatura: Arquitetura, (Inter)texturas e outros Desafios, realizado sob orientação da Professora Doutora Sara Reis da Silva. Licenciada em Design de Comunicação pela Escola Superior de Artes e Design, de Matosinhos, e mestre em Ilustração, pela Escola Superior Artística do Porto - Guimarães, com uma monografia intitulada As Cores de A Sombra, de Luísa Ducla Soares - Percursos de re-ilustração e de construção de um livro-álbum poético. Investigadora em Literatura para a infância, educação literária, particularmente dedicada aos livros-objeto e aos livros-brinquedo.

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ROSA MARIA FANECA

Investigadora do CIDTFF
Universidade de Aveiro (UA)

rfaneca@ua.pt

Investigadora do CIDTFF, Departamento de Educação e Psicologia da Universidade de Aveiro. Tem um doutoramento em Didática de Línguas desde 2011 e desenvolve investigação nas áreas da Educação Plurilingue e Intercultural & Abordagens plurais para o ensino e aprendizagem de línguas e ensino de Línguas de Herança. É a Investigadora principal do projeto Erasmus + KAMILALA e Coordenadora do Concurso Kamishibai plurilingue Portugal. Tem atuado na formação inicial e contínua de professores. É membro do Bureau da Association EDiLiC (Éducation et Diversité Linguistique et Culturelle). Tem participado em diversos projetos nacionais e internacionais sobre a Integração à Língua Portuguesa, línguas de Herança, Intercompreensão, Literacia plurilingue, Diversidade linguística e cultural, Plurilinguismo (Galapro, Miriadi, Koinos, Eval-IC premiado com o Selo de “Boas Práticas”, LOCALL, KAMILALA).

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JOÃO MANUEL RIBEIRO

Poeta, escritor, editor e investigador

Doutor em Ciências da Educação e Mestre em Supervisão Pedagógica e Formação de Formadores, pela Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra. Master em libros y literatura infantil y juvenil, pela Universitat Autònoma de Barcelona. Mestre e licenciado em Teologia, pela Universidade Católica do Porto. Foi docente do Ensino Superior no IPCA e na FPCE da Universidade de Coimbra. Sendo considerado como «um dos mais promissores autores de poesia para a infância», publicou mais de cinco dezenas de títulos de Literatura Infantojuvenil, repartidos entre a poesia e a narrativa. Tem livros publicados em Espanha (em galego e castelhano), na Colômbia, em Itália e na Eslovénia.

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CARLA MAGALHÃES

Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC)

carlamagalhaes@ese.ipvc.pt

Atriz e Economista. Mestre em Educação Artística desde 2010. Doutoranda em Estudos Culturais. Investigadora do Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade do Instituto de Ciências Sociais da Universidade do Minho onde desenvolve um projeto de investigação intitulado "Teatro de Marionetas em Portugal: uma cartografia em movimento". Áreas de interesse: Educação Artística - O valor educativo das expressões artísticas no desenvolvimento do ser humano; Estudos Artísticos - Interesse em temáticas relacionadas com a criação, a promoção e divulgação cultural. O teatro de marionetas em particular; Estudos culturais - A integração e compreensão dos movimentos culturais e estéticos portugueses modernos e contemporâneos (especificamente no que se refere ao teatro).

19 maio - 18h00-22h00

Escrita literária para adolescentes

Os estudos demonstram que os níveis de interesse pela leitura e pelo livro decrescem à medida que as crianças se transformam em adolescentes e jovens. Mas todos temos conhecimento de fenómenos literários que surgem de quando em vez e que arrebatam uma geração inteira. O que está por trás destes fenómenos? Como se escreve para adolescentes? Que livros continuam a despertar interesse nos jovens?

Os escritores de literatura para jovens não terão uma solução mágica, mas têm, com certeza, conhecimentos que se tornam imprescindíveis para quem se lança num projeto desta natureza.

Nesta oficina serão abordadas algumas questões relacionadas com as personagens, o enredo, o tempo e o espaço, a perspetiva do narrador, os diálogos e o tema. Os mediadores de leitura inteirar-se-ão de algumas estratégias que poderão ser úteis no momento de selecionar e aconselhar os jovens leitores.

16 maio - tarde

Agradar e tocar: algumas notas sobre livros pouco convencionais para a Infância

O cerne deste estudo tem por propósito a problematização de alguns conceitos inerentes à edição de natureza provocadora, encantatória e lúdica, que extravasa os termos do livro tradicional, inscrita numa tendência crescente, mais ou menos mercantil, da LIJ. A incessante variedade criativa destas propostas editoriais tem vindo a chamar a atenção de especialistas de áreas distintas como a psicologia do desenvolvimento, a literatura, a mediação de leitura ou o design. Assim, através da mobilização de saberes diversos, serão dados a conhecer os principais aspetos distintivos do livro-brinquedo, seguida da revisitação dos momentos fundamentais da sua História no domínio internacional, bem como de alguns volumes nacionais que podemos intitular de pioneiros neste âmbito, em Portugal. Concluiremos com a apresentação de uma proposta de classificação genológica deste tipo de edição, chamando a atenção para o papel predominante da componente material na apreensão semântica destas obras.

16 maio - manhã

Potencialidades educativas do kamishibai plurilingue na educação para a diversidade

Com esta ação pretende-se contribuir para que os educadores/professores adequem as suas práticas pedagógicas à pluralidade linguística, cultural e étnica, que reflete os atuais contextos educativos portugueses e promovam o reconhecimento e a valorização da diversidade linguística e cultural, garantindo a igualdade e a justiça social (ONU, 2017). Para isso, os educadores e professores necessitam de recursos inovadores de ensino, que promovam o acolhimento da diversidade linguística e cultural. Assim, o kamishibai plurilingue (técnica narrativa plurilingue e intercultural, que associa imagens e oralidade, teatralidade e criatividade), pelo seu potencial educativo e as suas características multimodais, pode permitir a valorização do outro, das línguas e das tradições, e o desenvolvimento das literacias.

A ação terá o seguinte programa:

1- Apresentação do kamishibai plurilingue (O que é, para que serve, como é construído, com que objetivos, como criar, como utilizar nos contextos educativos);

2- Reflexão sobre as potencialidades do kamishibai Plurilingue (Pistas pedagógicas; Do espectador ao contador; Do contador ao autor).

14 maio - tarde

Para uma didática da Poesia

Há, naturalmente, diferentes maneiras de ler um texto. Podemos ler um texto para encontrar alguma informação, ou para estabelecer comparações, ou ainda, para desenvolver o nosso vocabulário. Ler um texto poético, no entanto, é uma atividade bastante diferente.

O envolvimento com a literatura começa na resposta direta, imaginária e emocional do leitor ao texto, mas, tal envolvimento problematiza o «funcionamento» da sala de aula, vulnerabiliza a afirmação da autoridade do professor e não resiste aos requisitos habituais duma atividade específica ou de um teste.

Muitos professores parecem não confiar na capacidade de resposta dos alunos, não acreditando no conhecimento direto e existencial que o texto literário possibilita. Segundo David Miall, a base de uma efetiva educação literária consiste exatamente em alimentar essa resposta, desenvolvendo-a e capacitando-a.

Os métodos a utilizar, defende Miall (1996), devem ser modelados sobre o próprio processo de leitura, a partir de três aspetos específicos: a sensibilidade da maioria dos leitores aos recursos estilísticos; o carácter individual da resposta; o papel construtivo desempenhado pelos sentimentos.

A valorização dos leitores das características linguístico-poéticas (como a aliteração, as reticências, ou a metáfora, entre outros) desempenha um papel funcional e construtivo.  Por outro lado, diante do texto poético, os leitores variam consideravelmente na atribuição de significados ao mesmo texto literário. Finalmente, os aspetos emocionais de resposta ao texto literário desempenham um papel central (Miall, 1988, 1989).

17 e 24 abril

DO PAPEL À AÇÃO

Como se faz um espetáculo? Por onde se começa?

Que tipo de recursos dramáticos podemos usar para contar uma história? Nesta oficina vamos explorar algumas técnicas específicas de interpretação, leitura em voz alta e a exposição perante um grupo, enfatizando-se alguns dos fatores essenciais para o mundo narrativo e performativo, criando e apresentando um micro espetáculo: a escolha da história, a criação das personagens, cenários e adereços.

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